No presente trabalho abordaremos sobre
a higiene na gravidez que merece uma especial atenção por parte da grávida,
porque com as alterações hormonais, a vagina torna-se mais ácida, aumentando o
risco de infecções como a candidíase vaginal que pode levar a
parto prematuro.
Por isso, a higiene íntima na gravidez
deve ser feita 1 vez por dia, todos os dias, com água e produtos de
higiene íntima próprios para grávida, neutros e hipoalergênicos. É recomendado
o uso de sabonetes líquidos em vez de sabões ou sabonetes em barra, que devem
ser evitados.
É muito importante que a grávida fique
atenta a alguns sinais que possam indicar infecção vaginal, como corrimento,
odor, coceira ou ardência. Se eles estiverem presentes, a grávida deve ir ao
obstetra para avaliação e indicação do tratamento adequado.
Todas as pessoas,
e as grávidas em particular, devem ter atenção especial à sua higiene. Cuide de
si com carinho!
É importante tomar
duche com regularidade. A seguir ao banho pode aplicar creme hidratante (ou
óleo de amêndoas doces) no corpo, especialmente na zona abdominal.
Durante a
gravidez, as alterações hormonais observadas no organismo da mulher podem
ocasionar o aparecimento ou o agravamento de problemas orais, em especial a
inflamação das gengivas. Por isso, é frequentes que as gengivas possam doer ou
sangrar durante a escovagem. Neste período a cavidade oral necessita de
cuidados especiais e os hábitos de higiene também devem ser reforçados.
O corpo da mulher é mais delicado
que dos homens em muita coisa, ainda mais quando o assunto é higiene íntima. Então, durante a gestação, a situação pode ficar
ainda mais complicada.
Na verdade, a higiene deve se manter
sem muitas mudanças, principalmente nos primeiros meses, quando ainda não há a
barriga que pode atrapalhar o processo. Entretanto, é preciso levar em
consideração algumas mudanças que acontecem naturalmente durante a gravidez,
como por exemplo, o aumento na quantidade de pelos, da produção das glândulas
sebáceas, e da quantidade de secreção vaginal.
No caso da higiene com a ducha, ela
é totalmente contraindicada na gestação e fora dela, pois facilita a ascensão
de microrganismos do meio externo para dentro da vagina e até para dentro do
útero. Isso pode causar desde corrimentos até infecções mais graves, podendo
aumentar o risco de trabalho de parto prematuro e rotura da bolsa.
A gestação é uma época em que a
resistência do organismo é mais baixa para proteger o bebê, o que acaba
facilitando infecções oportunistas. Portanto, a melhor maneira de evitar
infecções é uma boa higiene. Seguem algumas dicas para esse processo:
- Para a
lavagem da região genital, prefira um sabonete neutro, não colorido, pouco
perfumado. Usar uma vez ao dia no banho é suficiente
- Lavar a
região anal após as evacuações ao invés de utilizar só papel higiênico. O
papel higiênico deve ser sempre branco e sem perfume
- Evitar
uso de produtos que possam provocar irritação da região intima, como
absorventes diários, desodorantes, lencinhos umedecidos e duchas vaginais
- Em
relação às roupas íntimas: preferir calcinhas de algodão próprias para
grávidas, que não apertam a barriga
- Optar
pelo uso de saias ou calças largas que não abafam a região. Roupas de
tecidos sintéticos devem ser evitadas
- Depilação
só na marca do biquíni e também aparar com tesoura o excesso, já que os
pelos também são uma barreira de proteção natural. O ideal é pedir ajuda
de outra pessoa quando a barriga crescer
- Evitar
ficar com biquínis e maiôs molhados por muito tempo
- Lavar
as mãos antes e após ir ao banheiro para urinar e evacuar. E sempre que
chegar em casa, antes das refeições, etc
- Manter
unhas curtas e lixadas e de preferência ter o seu próprio kit de manicure,
com lixas, lixas polidoras e alicates, evitando adquirir micoses e outras
doenças mais graves como hepatites.
A
higiene deve ser extremamente rigorosa e todos os detalhes devem ser levados a sério,
principalmente cuidados com unhas, cutículas e dentes.
Especialmente
durante a gravidez, as alterações hormonais alteram as atividades das glândulas
sudoríparas e sebáceas, potencializando-as, com isso há uma produção maior de
secreção e suor. Caso essa mistura se acumule na pele, pode gerar irritações ou
infecções, o que é um perigo para a mulher grávida, afinal, grávidas têm
restrições a muitos medicamentos.
A
higiene bucal também é muito importante, pois grávidas que enfrentam problemas
gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros ou que esteja
abaixo do peso normal, o que acarreta outros males, como desnutrição, por
exemplo.
A
área em que o cuidado deve ser maior é a área íntima, inclusive, a grávida deve
evitar banhos de imersão, como usar banheiras, por exemplo. Os banhos de
imersão abrem portas para as infecções vaginais, o que pode comprometer a saúde
da mamãe e do bebê. Grávidas são muito sensíveis, por isso devem preservar o PH
da região íntima, fazendo a higiene com produtos específicos e que contenham os
componentes necessários para não agredi-las.
Esse
é um dos momentos mais relaxantes do dia, por isso deve ser aproveitado como
tal, porém as gestantes devem estar atentas a alguns cuidados básicos.
A
temperatura da água
·
A
água deve estar sempre morna, nunca quente ou fria.
Pois grávidas sofrem com inchaços dos vasos sanguíneos
e as temperaturas elevadas, tanto as quentes, quantos
as frias, podem desencadear a reação “dilatação ou
contração” dos vasos.
Produtos
usados
·
Opte
por sabonetes neutros e produtos que não contenham
fragrâncias fortes e/ou corantes, estes compostos
podem desencadear alergias. Evite produtos que
contenham alto potencial de irritabilidade.
Esperar
um bebê é gerar, dia após dia, uma nova vida dentro de você, por isso esteja
atenta aos cuidados básicos com quem mais merece.
Para fazer a higiene íntima na
gravidez a gestante deve lavar a região íntima de frente para trás,
pois com o movimento contrário pode haver transporte de bactérias do ânus para
a vagina.
Para cuidar da higiene íntima na
gravidez, a grávida deve ter certos cuidados como:
- Lavar a região íntima com um
sabonete líquido neutro, hipoalergênico, sem perfumes ou desodorantes;
- Evitar o uso de produtos
irritantes da região íntima como duchas vaginais, absorventes diários,
desodorantes ou lenços umedecidos;
- Usar papel higiênico branco,
sem perfumes;
- Lavar as mãos antes e após ir
ao banheiro;
- Usar calcinhas de algodão
próprias para grávidas e roupas largas;
- Não realizar a depilação total
da região íntima, fazendo-a só pela linha do biquíni;
- Evitar ficar com o biquíni
molhado por muito tempo.
Estes cuidados devem ser diários e
mantidos durante toda a gravidez.
Alguns exemplos de produtos de
higiene na gravidez são:
- Sabonetes líquidos íntimos da
Dermacyd
- Sabonete íntimo líquido para
gestante da Lucretin
- Sabonetes líquidos íntimos da
Nívea
Estes produtos devem ser só usado pela
grávida e a tampa deve ser sempre bem fechada depois de cada uso.
O vestuário da mulher grávida deve
adaptar-se às alterações manifestadas pelo seu corpo, sobretudo em relação às
formas dos seios, abdómen e ancas, Embora a roupa utilizada tenha que, em
termos gerais, ser cómoda, a mulher grávida não tem de abdicar da elegância,
nem tem de recorrer necessariamente a roupas compradas em lojas especializadas,
bastando ter em conta alguns pontos básicos para prevenir complicações,
respeitando sempre as preferências pessoais,
De facto, apenas precisa adaptar ou
alterar o vestuário a partir do momento em que as suas roupas habituais começam
a ficar apertadas, normalmente a partir do segundo trimestre, As roupas devem
ser sempre folgadas, de modo a que não comprimam as partes do corpo que
aumentem de volume e permitam uma correcta transpiração e uma total liberdade
de movimentos, devendo ser particularmente largas no abdómen e nos seios.
Actualmente, confeccionam-se vestidos, saias e calças extensíveis na cintura
que podem ser utilizadas durante quase toda a gravidez, embora qualquer recurso
seja bom desde que nenhuma das roupas fique apertada. Por outro lado, é muito
importante que a roupa se adapte às exigências de cada estação do ano, pois
durante o Verão convém utilizar roupas ligeiras e, no Inverno, é preferível
utilizar várias peças de roupa não muito apertadas do que uma muito grossa.
A mulher grávida deve efectuar uma
rigorosa higiene regular do corpo, especialmente porque ao longo desta época as
alterações hormonais e metabólicas aumentam a actividade das glândulas
sudoríparas e sebáceas. Caso as secreções se acumulem na pele, o mais provável
é evidenciarem-se irritações e infecções cutâneas.
De facto, convém que a mulher grávida
lave diariamente todo o corpo com água e sabonete, nomeadamente os seios, os
genitais externos e a região anal, sempre com uma abundante passagem por água,
de modo a eliminar os restos do sabonete. Convém que a mulher grávida utilize
um sabonete neutro e evite os produtos constituídos por corantes e perfumes, na
medida em que, por vezes, podem desencadear reacções alérgicas. Para além
disso, deve utilizar água morna, independentemente da época do ano, com vista a
evitar as bruscas alterações da dilatação/contracção dos vasos sanguíneos, já
que a água fria provoca uma brusca contracção dos vasos periféricos, enquanto
que a água quente provoca uma dilatação exagerada, sendo preferível evitar
ambos os efeitos.
A mulher grávida deve igualmente lavar
o cabelo com frequência, sobretudo se for oleoso, pois embora as hormonas da
gravidez melhorem os cabelos secos e com pontas abertas, são problemáticas para
os oleosos. Para além disso, deve utilizar sempre um champô suave, embora
adaptado ao tipo de cabelo, independentemente de ser seco ou oleoso, e evitar
secá-lo com uma fonte de calor excessiva ou muito próxima. Alguns médicos não
aconselham descolorações, tintas e permanentes ao longo da gravidez, de modo a
evitar possíveis reacções alérgicas.
Como a pele da mulher grávida é muito
sensível, convém que esta evite a aplicação de produtos químicos potencialmente
irritantes e, sobretudo se tiver a pele seca, tónicos à base de álcool. Os
produtos de maquilhagem devem ser hipoalergénicos e não perfumados, enquanto
que os de desmaquilhagem devem ser suaves e não adstringentes. Existem alguns
produtos especiais utilizados para vários fins, tais como cremes hidratantes
que aumentam a elasticidade da pele e previnem o aparecimento de estrias e cosméticos
que dissimulam eventuais alterações da pigmentação cutânea, como as típicas
manchas escuras que, por vezes, surgem no rosto. Dado que, antes de utilizar
estes produtos, a mulher grávida deve assegurar-se de que os mesmos não têm
efeitos secundários adversos, convém consultar um médico.
Convém que tanto as cuecas como os
soutiens sejam de tecidos naturais, como algodão ou linho, de modo a facilitar
a transpiração e a prevenir as irritações. Convém que toda a mulher grávida
utilize soutien, mesmo que não o faça habitualmente, devendo utilizá-lo também
durante a noite - caso contrário, os seios, em pleno crescimento, não contam
com um bom suporte, tendo a tendência para perderem firmeza, o que favorece a
formação de estrias. O soutien deve ser amplo, com copas profundas que aguentem
bem os seios sem os comprimir, devendo-se recorrer a soutiens especiais para
grávidas, caso contrário é preciso alterar de forma significativa a medida dos
mesmos ao longo da gravidez, Para além disso, é muito importante que as alças
sejam largas, para que não pressionem os ombros devido ao peso de seios mais
volumosos.
Em relação à cueca, não deve comprimir
a cintura nem a virilha, para não dificultar a circulação dos membros
inferiores, De facto, como não se deve utilizar qualquer elemento que comprima
os membros inferiores, as meias justas pelo joelho ou coxas e, como é óbvio, as
ligas estão totalmente contra-indicadas. O mais adequado é utilizar meias de
descanso ou meias especiais para grávidas, que proporcionem uma compressão
progressiva dos pés às coxas, ou meias de descanso com cintura ajustável.
Alimentação na gravidez
Quando uma mulher está grávida, as suas
necessidades nutricionais estão alteradas. Tanto para si como para o seu bebé é
importante adaptar a sua alimentação. Como deve gerir o aumento de peso? Como
consegue satisfazer as suas necessidades nutricionais? Quais os alimentos que
deve evitar? Para assegurar que tem uma alimentação saudável e adequada ao
longo da gravidez, os nossos especialistas em nutrição prepararam um conjunto
de recomendações e conselhos práticos especialmente a pensar em si.
Era quase inevitável abordar este tema
referindo o velho cliché de que na gravidez não é de todo necessário “comer por
dois”. Substituindo este por um outro – “dividir para reinar” – ficamos muito
próximos do que é a chave para uma alimentação correta na gravidez, a dieta
polifracionada, faltando apenas a escolha sábia de alimentos, de forma a
garantir o aporte de nutrientes adequado à grávida e por consequência ao feto.
Assim, há conceitos base que têm de estar presentes quando a grávida planifica
as suas refeições.
Em primeiro lugar o que referimos como
dieta polifracionada. A grávida deve ingerir entre seis a sete refeições por
dia, reduzindo a importância das refeições ditas principais. É o tal “dividir
para reinar”. A divisão é fácil de perceber. Entre as várias desvantagens de um
aumento disparatado do peso, a estética é, na verdade, a de menor importância.
O segundo conceito base, é diversificar
a alimentação. Mesmo que não perceba coisa nenhuma de nutrição, quanto mais
diversificar mais probabilidades a grávida tem de “acertar” em nutrientes
necessários ou mesmo fundamentais para si e para o saudável desenvolvimento do
seu bebé. É uma questão de estatística, não falha!
O quarto e último conceito base, mas de
todo não menos importante, será garantir uma boa hidratação, ou seja, ingerir
líquidos em quantidade significativa. Esta medida simples tenderá a ajudar a
controlar uma série de parâmetros, que vão desde a óbvia ação sobre os rins,
forçando-os a funcionar e dessa forma a eliminar também líquidos que de outra
forma acumularia, até à contribuição para um trânsito intestinal regular e
mesmo ao controlo das contrações antes do tempo... Um músculo bem hidratado é
um músculo relaxado, e o útero é maioritariamente composto por músculo; desta
forma, uma primeira medida para controlar um aumento da atividade contráctil é
a hidratação forçada.
Assentes estes princípios, a grávida
deve ainda analisar os grupos alimentares de forma a decidir o que ingerir e em
que proporções. Insisto, no entanto, que se seguir o conceito de que o prato
deverá estar colorido, para ter representadas várias cores no seu prato será
impossível enchê-lo, por exemplo, de batatas fritas... e só este conceito
permitir-lhe-á proteger-se dos desvarios tradicionalmente associados aos
“desejos” da grávida.
Cereais na sua forma integral
Os cereais integrais não só são ricos
em ácido fólico, como fornecem fibras facilitadoras do trânsito intestinal e
são ainda a melhor fonte de hidratos de carbono essenciais para o fornecimento
de energia para o nosso organismo. Basta referir que as células do sistema
nervoso central só utilizam como fonte de energia os hidratos de carbono;
energias alternativas é coisa que desconhecem! O facto de serem integrais torna
mais lenta a sua digestão prevenindo as oscilações da glicemia e deixando a
grávida saciada por mais tempo. Não será necessário o fundamentalismo de
ingerir cereais apenas na sua forma integral, mas é perfeitamente exequível
substituir metade da ração diária de cereais comuns por integrais, como por
exemplo trocar uns cereais matinais cheios de chocolate e açúcares de absorção.
Falamos de gorduras saudáveis e
franzimos o sobrolho. Associar as palavras gordura e saudável parece um
contrassenso. E que tal abolir gorduras? Nada disso. Até estas são necessárias,
nomeadamente para a absorção de um grupo de vitaminas, chamadas lipossolúveis
(vitaminas A, D, E e K). Opta-se assim pelas gorduras monoinsaturadas como o
azeite e as polinsaturadas provenientes de óleos vegetais (milho, girassol,
soja e amendoim) e do peixe, que são benéficas para o equilíbrio entre o
chamado colesterol “bom” e o “mau”, desde que consumidas com moderação. Outras
fontes de gorduras insaturadas são as nozes, abacate e peixes gordos como o
salmão, sardinha, cavala e atum. Entre os ácidos gordos fornecidos por estes
alimentos encontram-se os ómega 3, importantes para a formação do cérebro,
nervos, retina e restantes órgãos sensoriais e ainda com um papel importante na
memória e concentração.
Os legumes e fruta são uma fonte
diversificada de fibras, vitaminas e sais minerais, mas também de açúcar
(frutose). Moderação na sua ingestão é o segredo para o equilíbrio, não devendo
ser ultrapassadas as duas (no máximo três) peças de fruta por dia, o que se
torna difícil conseguir de algumas grávidas, entusiasmadas pela ação preventiva
de várias doenças. A laranja, os morangos e os legumes são fonte significativa
de ácido fólico.
Proteínas
No patamar seguinte da pirâmide
alimentar encontramos dois grupos de alimentos: um, das castanhas, nozes,
amêndoas, amendoins, feijão, grão, lentilhas e tofu... ou seja, as proteínas
vegetais e outro, carne, peixe e ovos, o das proteínas animais. As aves, ovos,
sardinha e os frutos secos são excelentes fontes de ferro. Sendo as proteínas
parte fundamental de uma dieta, sublinha-se a importância da escolha de
proteínas saudáveis, ou seja, as que estão associadas a gorduras saudáveis
(como o peixe), ou menor quantidade de gorduras saturadas (como o frango e o
peru). O ovo, embora contendo níveis relativamente altos de colesterol, é uma
boa fonte de proteínas.
Leite e derivados
Terceiro patamar da Pirâmide: leite e
derivados. Este já corresponde ao patamar de alimentos a consumir com
moderação, principalmente pela gordura saturada contida nestes alimentos. O
leite é uma fonte preciosa de cálcio e também de proteínas, zinco, vitaminas A,
B12 e D. O queijo, o iogurte, os vegetais de cor verde-escura são também
importantes fontes de cálcio e, não sendo o leite afinal o alimento perfeito
pelo seu teor em gorduras saturadas, terá que recorrer a truques para mesmo
assim garantir uma ingestão equilibrada. Assim, se optar pelo leite magro ou
pelo meio gordo, terá exatamente as mesmas proteínas e cálcio que o leite
“inteiro”, mas menos gordura. Se num dia a grávida ingerir 2 copos de leite
meio-gordo, 1 iogurte magro natural e 30 g de queijo flamengo, disponibilizará
1000 mg de cálcio ao seu organismo, o que supre as suas necessidades diárias
deste mineral.
Calçado na Gravidez
O calçado é um
item que merece toda atenção durante a gravidez. Além do quesito conforto,
precisamos considerar a segurança dos modelos.
Usar um sapato
inapropriado pode causar graves acidentes. Isso porque durante a gravidez a
mulher está com um sobrepeso muito maior do que está acostumada, deixando-a
mais lenta, com menos equilíbrio.
Dado que, ao longo
da gravidez, os pés, para além de terem a tendência para inchar, têm de
suportar uma carga maior, convém seleccionar um calçado adequado, que deve ser
especialmente largo, para que os pés não sejam comprimidos. Nos últimos meses,
costuma ser necessário calçar sapatos um número acima do normal ou até um pouco
maiores. Para além disso, convém que o calçado tenha saltos baixos, com cerca
de 3 a 5 cm. Deve-se evitar os saltos altos, cuja utilização faz com que o
corpo se incline para a frente, provocando um exagero das curvaturas adoptadas
ao longo da gravidez, e os sapatos completamente planos, já que o peso do corpo
recai totalmente nos calcanhares.
Em princípio, a
selecção depende exclusivamente das preferências pessoais, porque ambos os métodos
garantem uma correcta higiene. Todavia, durante as últimas semanas deve-se
optar pelo duche, já que um banho de imersão proporciona a entrada de água
contaminada no canal vaginal, o que pode proporcionar o rompimento da bolsa de
águas a qualquer momento.
A
gravidez é o período da vida em que a mulher fica mais frágil e sensível em
todos os sentidos, tanto física quanto psicologicamente. São momentos em que
ela realmente precisa se sentir amada, amparada, desejada, bonita e, acima de
tudo, muito descansada e tranqüila.Agora, imagine só ficar com um sapato o dia
inteiro te apertando o pé. Ninguém merece, não é mesmo? E na gravidez tudo fica
diferente e eles precisam de cuidado especial. Além de escolher um modelo
bonito, o calçado deve oferecer bem-estar e saúde. Durante toda a gestação, os
calçados devem ser confortáveis,
adequados à estação e devem ter um salto
discreto de dois a quatro centímetros, e base larga , explica a ginecologista e
obstetra Alba Lúcia Ramos Zucco, especialista em reprodução humana.
Rasteirinhas
e chinelos devem ser evitados. Não são apropriados. O salto é aconselhável até
quatro centímetros, para melhorar a circulação venosa dos membros inferiores, e
facilitar o caminhar , acrescenta a ginecologista.
Um
calçado inapropriado pode causar vários problemas durante a gestação, mas não
interfere no momento do parto, segundo a médica. Sem salto, ocorrem dor nas
pernas e problemas nas circulações, nos de salto acima de cinco centímetros ou
muito finos aumento do risco de entorces e quedas, que podem causar traumas
tanto para a mãe quanto para o bebê , alerta.
Além
disso, as futuras mamães também devem tomar outros cuidados avisa Lúcia. Tratar
as unhas, usar de cremes hidratantes, cuidar de patologias (micoses), usar
sapatos com as características descritos acima, e também meias elásticas de
média compressão com bojos apropriados para a barriga, além de drenagem
linfática manual ajudam bastante , enumera a médica.
Em suma chega-se então a conclusão que o período de gravidez é uma fase muito sensível para
as mães, além de estar emocionalmente mais abaladas, o organismo também recebe
doses extras de mudanças e novidades. Como tudo acontece ao mesmo tempo, a mãe
se sente insegura e mal sabe lidar com tantos acontecimentos repentinos. Na
verdade, um dos primeiros cuidados obrigatórios no período de gravidez é o
cuidado com a higiene, pois a má higiene pode comprometer o desenvolvimento do
bebê a partir do momento que ele está no útero da mamãe.
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