terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A higiene na gravidez






Introdução

No presente trabalho abordaremos sobre a higiene na gravidez que merece uma especial atenção por parte da grávida, porque com as alterações hormonais, a vagina torna-se mais ácida, aumentando o risco de infecções como a candidíase vaginal que pode levar a parto prematuro.
Por isso, a higiene íntima na gravidez deve ser feita 1 vez por dia, todos os dias, com água e produtos de higiene íntima próprios para grávida, neutros e hipoalergênicos. É recomendado o uso de sabonetes líquidos em vez de sabões ou sabonetes em barra, que devem ser evitados.
É muito importante que a grávida fique atenta a alguns sinais que possam indicar infecção vaginal, como corrimento, odor, coceira ou ardência. Se eles estiverem presentes, a grávida deve ir ao obstetra para avaliação e indicação do tratamento adequado.
















A higiene na gravidez

Todas as pessoas, e as grávidas em particular, devem ter atenção especial à sua higiene. Cuide de si com carinho!
É importante tomar duche com regularidade. A seguir ao banho pode aplicar creme hidratante (ou óleo de amêndoas doces) no corpo, especialmente na zona abdominal.
Durante a gravidez, as alterações hormonais observadas no organismo da mulher podem ocasionar o aparecimento ou o agravamento de problemas orais, em especial a inflamação das gengivas. Por isso, é frequentes que as gengivas possam doer ou sangrar durante a escovagem. Neste período a cavidade oral necessita de cuidados especiais e os hábitos de higiene também devem ser reforçados.

O corpo da mulher é mais delicado que dos homens em muita coisa, ainda mais quando o assunto é higiene íntima. Então, durante a gestação, a situação pode ficar ainda mais complicada. 
Na verdade, a higiene deve se manter sem muitas mudanças, principalmente nos primeiros meses, quando ainda não há a barriga que pode atrapalhar o processo. Entretanto, é preciso levar em consideração algumas mudanças que acontecem naturalmente durante a gravidez, como por exemplo, o aumento na quantidade de pelos, da produção das glândulas sebáceas, e da quantidade de secreção vaginal. 
No caso da higiene com a ducha, ela é totalmente contraindicada na gestação e fora dela, pois facilita a ascensão de microrganismos do meio externo para dentro da vagina e até para dentro do útero. Isso pode causar desde corrimentos até infecções mais graves, podendo aumentar o risco de trabalho de parto prematuro e rotura da bolsa. 
A gestação é uma época em que a resistência do organismo é mais baixa para proteger o bebê, o que acaba facilitando infecções oportunistas. Portanto, a melhor maneira de evitar infecções é uma boa higiene. Seguem algumas dicas para esse processo: 
  • Para a lavagem da região genital, prefira um sabonete neutro, não colorido, pouco perfumado. Usar uma vez ao dia no banho é suficiente
  • Lavar a região anal após as evacuações ao invés de utilizar só papel higiênico. O papel higiênico deve ser sempre branco e sem perfume
  • Evitar uso de produtos que possam provocar irritação da região intima, como absorventes diários, desodorantes, lencinhos umedecidos e duchas vaginais
  • Em relação às roupas íntimas: preferir calcinhas de algodão próprias para grávidas, que não apertam a barriga
  • Optar pelo uso de saias ou calças largas que não abafam a região. Roupas de tecidos sintéticos devem ser evitadas
  • Depilação só na marca do biquíni e também aparar com tesoura o excesso, já que os pelos também são uma barreira de proteção natural. O ideal é pedir ajuda de outra pessoa quando a barriga crescer
  • Evitar ficar com biquínis e maiôs molhados por muito tempo
  • Lavar as mãos antes e após ir ao banheiro para urinar e evacuar. E sempre que chegar em casa, antes das refeições, etc
  • Manter unhas curtas e lixadas e de preferência ter o seu próprio kit de manicure, com lixas, lixas polidoras e alicates, evitando adquirir micoses e outras doenças mais graves como hepatites.
A higiene deve ser extremamente rigorosa e todos os detalhes devem ser levados a sério, principalmente cuidados com unhas, cutículas e dentes.
Especialmente durante a gravidez, as alterações hormonais alteram as atividades das glândulas sudoríparas e sebáceas, potencializando-as, com isso há uma produção maior de secreção e suor. Caso essa mistura se acumule na pele, pode gerar irritações ou infecções, o que é um perigo para a mulher grávida, afinal, grávidas têm restrições a muitos medicamentos.
A higiene bucal também é muito importante, pois grávidas que enfrentam problemas gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros ou que esteja abaixo do peso normal, o que acarreta outros males, como desnutrição, por exemplo.
A área em que o cuidado deve ser maior é a área íntima, inclusive, a grávida deve evitar banhos de imersão, como usar banheiras, por exemplo. Os banhos de imersão abrem portas para as infecções vaginais, o que pode comprometer a saúde da mamãe e do bebê. Grávidas são muito sensíveis, por isso devem preservar o PH da região íntima, fazendo a higiene com produtos específicos e que contenham os componentes necessários para não agredi-las.
Esse é um dos momentos mais relaxantes do dia, por isso deve ser aproveitado como tal, porém as gestantes devem estar atentas a alguns cuidados básicos.

A temperatura da água
·         A água deve      estar sempre morna, nunca quente ou fria. Pois grávidas sofrem com      inchaços dos vasos sanguíneos e as temperaturas elevadas, tanto as      quentes, quantos as frias, podem desencadear a reação “dilatação ou      contração” dos vasos.

Produtos usados
·         Opte por      sabonetes neutros e produtos que não contenham fragrâncias fortes e/ou      corantes, estes compostos podem desencadear alergias. Evite produtos que      contenham alto potencial de irritabilidade.
Esperar um bebê é gerar, dia após dia, uma nova vida dentro de você, por isso esteja atenta aos cuidados básicos com quem mais merece.

Como fazer a higiene íntima na gravidez corretamente

Para fazer a higiene íntima na gravidez a gestante deve lavar a região íntima de frente para trás, pois com o movimento contrário pode haver transporte de bactérias do ânus para a vagina.
Para cuidar da higiene íntima na gravidez, a grávida deve ter certos cuidados como:
  • Lavar a região íntima com um sabonete líquido neutro, hipoalergênico, sem perfumes ou desodorantes;
  • Evitar o uso de produtos irritantes da região íntima como duchas vaginais, absorventes diários, desodorantes ou lenços umedecidos;
  • Usar papel higiênico branco, sem perfumes;
  • Lavar as mãos antes e após ir ao banheiro;
  • Usar calcinhas de algodão próprias para grávidas e roupas largas;
  • Não realizar a depilação total da região íntima, fazendo-a só pela linha do biquíni;
  • Evitar ficar com o biquíni molhado por muito tempo.
Estes cuidados devem ser diários e mantidos durante toda a gravidez.

Produtos de higiene íntima na gravidez

Alguns exemplos de produtos de higiene na gravidez são:
  • Sabonetes líquidos íntimos da Dermacyd
  • Sabonete íntimo líquido para gestante da Lucretin
  • Sabonetes líquidos íntimos da Nívea
Estes produtos devem ser só usado pela grávida e a tampa deve ser sempre bem fechada depois de cada uso.

Vestuário

O vestuário da mulher grávida deve adaptar-se às alterações manifestadas pelo seu corpo, sobretudo em relação às formas dos seios, abdómen e ancas, Embora a roupa utilizada tenha que, em termos gerais, ser cómoda, a mulher grávida não tem de abdicar da elegância, nem tem de recorrer necessariamente a roupas compradas em lojas especializadas, bastando ter em conta alguns pontos básicos para prevenir complicações, respeitando sempre as preferências pessoais,
De facto, apenas precisa adaptar ou alterar o vestuário a partir do momento em que as suas roupas habituais começam a ficar apertadas, normalmente a partir do segundo trimestre, As roupas devem ser sempre folgadas, de modo a que não comprimam as partes do corpo que aumentem de volume e permitam uma correcta transpiração e uma total liberdade de movimentos, devendo ser particularmente largas no abdómen e nos seios. Actualmente, confeccionam-se vestidos, saias e calças extensíveis na cintura que podem ser utilizadas durante quase toda a gravidez, embora qualquer recurso seja bom desde que nenhuma das roupas fique apertada. Por outro lado, é muito importante que a roupa se adapte às exigências de cada estação do ano, pois durante o Verão convém utilizar roupas ligeiras e, no Inverno, é preferível utilizar várias peças de roupa não muito apertadas do que uma muito grossa.
A mulher grávida deve efectuar uma rigorosa higiene regular do corpo, especialmente porque ao longo desta época as alterações hormonais e metabólicas aumentam a actividade das glândulas sudoríparas e sebáceas. Caso as secreções se acumulem na pele, o mais provável é evidenciarem-se irritações e infecções cutâneas.
De facto, convém que a mulher grávida lave diariamente todo o corpo com água e sabonete, nomeadamente os seios, os genitais externos e a região anal, sempre com uma abundante passagem por água, de modo a eliminar os restos do sabonete. Convém que a mulher grávida utilize um sabonete neutro e evite os produtos constituídos por corantes e perfumes, na medida em que, por vezes, podem desencadear reacções alérgicas. Para além disso, deve utilizar água morna, independentemente da época do ano, com vista a evitar as bruscas alterações da dilatação/contracção dos vasos sanguíneos, já que a água fria provoca uma brusca contracção dos vasos periféricos, enquanto que a água quente provoca uma dilatação exagerada, sendo preferível evitar ambos os efeitos.

Cuidados com o cabelo

A mulher grávida deve igualmente lavar o cabelo com frequência, sobretudo se for oleoso, pois embora as hormonas da gravidez melhorem os cabelos secos e com pontas abertas, são problemáticas para os oleosos. Para além disso, deve utilizar sempre um champô suave, embora adaptado ao tipo de cabelo, independentemente de ser seco ou oleoso, e evitar secá-lo com uma fonte de calor excessiva ou muito próxima. Alguns médicos não aconselham descolorações, tintas e permanentes ao longo da gravidez, de modo a evitar possíveis reacções alérgicas.

Cuidados com a pele

Como a pele da mulher grávida é muito sensível, convém que esta evite a aplicação de produtos químicos potencialmente irritantes e, sobretudo se tiver a pele seca, tónicos à base de álcool. Os produtos de maquilhagem devem ser hipoalergénicos e não perfumados, enquanto que os de desmaquilhagem devem ser suaves e não adstringentes. Existem alguns produtos especiais utilizados para vários fins, tais como cremes hidratantes que aumentam a elasticidade da pele e previnem o aparecimento de estrias e cosméticos que dissimulam eventuais alterações da pigmentação cutânea, como as típicas manchas escuras que, por vezes, surgem no rosto. Dado que, antes de utilizar estes produtos, a mulher grávida deve assegurar-se de que os mesmos não têm efeitos secundários adversos, convém consultar um médico.

Roupa interior

Convém que tanto as cuecas como os soutiens sejam de tecidos naturais, como algodão ou linho, de modo a facilitar a transpiração e a prevenir as irritações. Convém que toda a mulher grávida utilize soutien, mesmo que não o faça habitualmente, devendo utilizá-lo também durante a noite - caso contrário, os seios, em pleno crescimento, não contam com um bom suporte, tendo a tendência para perderem firmeza, o que favorece a formação de estrias. O soutien deve ser amplo, com copas profundas que aguentem bem os seios sem os comprimir, devendo-se recorrer a soutiens especiais para grávidas, caso contrário é preciso alterar de forma significativa a medida dos mesmos ao longo da gravidez, Para além disso, é muito importante que as alças sejam largas, para que não pressionem os ombros devido ao peso de seios mais volumosos.
Em relação à cueca, não deve comprimir a cintura nem a virilha, para não dificultar a circulação dos membros inferiores, De facto, como não se deve utilizar qualquer elemento que comprima os membros inferiores, as meias justas pelo joelho ou coxas e, como é óbvio, as ligas estão totalmente contra-indicadas. O mais adequado é utilizar meias de descanso ou meias especiais para grávidas, que proporcionem uma compressão progressiva dos pés às coxas, ou meias de descanso com cintura ajustável.

Alimentação na gravidez

Quando uma mulher está grávida, as suas necessidades nutricionais estão alteradas. Tanto para si como para o seu bebé é importante adaptar a sua alimentação. Como deve gerir o aumento de peso? Como consegue satisfazer as suas necessidades nutricionais? Quais os alimentos que deve evitar? Para assegurar que tem uma alimentação saudável e adequada ao longo da gravidez, os nossos especialistas em nutrição prepararam um conjunto de recomendações e conselhos práticos especialmente a pensar em si.
Era quase inevitável abordar este tema referindo o velho cliché de que na gravidez não é de todo necessário “comer por dois”. Substituindo este por um outro – “dividir para reinar” – ficamos muito próximos do que é a chave para uma alimentação correta na gravidez, a dieta polifracionada, faltando apenas a escolha sábia de alimentos, de forma a garantir o aporte de nutrientes adequado à grávida e por consequência ao feto. Assim, há conceitos base que têm de estar presentes quando a grávida planifica as suas refeições.
Em primeiro lugar o que referimos como dieta polifracionada. A grávida deve ingerir entre seis a sete refeições por dia, reduzindo a importância das refeições ditas principais. É o tal “dividir para reinar”. A divisão é fácil de perceber. Entre as várias desvantagens de um aumento disparatado do peso, a estética é, na verdade, a de menor importância.
O segundo conceito base, é diversificar a alimentação. Mesmo que não perceba coisa nenhuma de nutrição, quanto mais diversificar mais probabilidades a grávida tem de “acertar” em nutrientes necessários ou mesmo fundamentais para si e para o saudável desenvolvimento do seu bebé. É uma questão de estatística, não falha!

Garantir uma boa hidratação

O quarto e último conceito base, mas de todo não menos importante, será garantir uma boa hidratação, ou seja, ingerir líquidos em quantidade significativa. Esta medida simples tenderá a ajudar a controlar uma série de parâmetros, que vão desde a óbvia ação sobre os rins, forçando-os a funcionar e dessa forma a eliminar também líquidos que de outra forma acumularia, até à contribuição para um trânsito intestinal regular e mesmo ao controlo das contrações antes do tempo... Um músculo bem hidratado é um músculo relaxado, e o útero é maioritariamente composto por músculo; desta forma, uma primeira medida para controlar um aumento da atividade contráctil é a hidratação forçada.
Assentes estes princípios, a grávida deve ainda analisar os grupos alimentares de forma a decidir o que ingerir e em que proporções. Insisto, no entanto, que se seguir o conceito de que o prato deverá estar colorido, para ter representadas várias cores no seu prato será impossível enchê-lo, por exemplo, de batatas fritas... e só este conceito permitir-lhe-á proteger-se dos desvarios tradicionalmente associados aos “desejos” da grávida.
Cereais na sua forma integral
Os cereais integrais não só são ricos em ácido fólico, como fornecem fibras facilitadoras do trânsito intestinal e são ainda a melhor fonte de hidratos de carbono essenciais para o fornecimento de energia para o nosso organismo. Basta referir que as células do sistema nervoso central só utilizam como fonte de energia os hidratos de carbono; energias alternativas é coisa que desconhecem! O facto de serem integrais torna mais lenta a sua digestão prevenindo as oscilações da glicemia e deixando a grávida saciada por mais tempo. Não será necessário o fundamentalismo de ingerir cereais apenas na sua forma integral, mas é perfeitamente exequível substituir metade da ração diária de cereais comuns por integrais, como por exemplo trocar uns cereais matinais cheios de chocolate e açúcares de absorção.

Gorduras saudáveis

Falamos de gorduras saudáveis e franzimos o sobrolho. Associar as palavras gordura e saudável parece um contrassenso. E que tal abolir gorduras? Nada disso. Até estas são necessárias, nomeadamente para a absorção de um grupo de vitaminas, chamadas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K). Opta-se assim pelas gorduras monoinsaturadas como o azeite e as polinsaturadas provenientes de óleos vegetais (milho, girassol, soja e amendoim) e do peixe, que são benéficas para o equilíbrio entre o chamado colesterol “bom” e o “mau”, desde que consumidas com moderação. Outras fontes de gorduras insaturadas são as nozes, abacate e peixes gordos como o salmão, sardinha, cavala e atum. Entre os ácidos gordos fornecidos por estes alimentos encontram-se os ómega 3, importantes para a formação do cérebro, nervos, retina e restantes órgãos sensoriais e ainda com um papel importante na memória e concentração.

Legumes e fruta

Os legumes e fruta são uma fonte diversificada de fibras, vitaminas e sais minerais, mas também de açúcar (frutose). Moderação na sua ingestão é o segredo para o equilíbrio, não devendo ser ultrapassadas as duas (no máximo três) peças de fruta por dia, o que se torna difícil conseguir de algumas grávidas, entusiasmadas pela ação preventiva de várias doenças. A laranja, os morangos e os legumes são fonte significativa de ácido fólico.
Proteínas
No patamar seguinte da pirâmide alimentar encontramos dois grupos de alimentos: um, das castanhas, nozes, amêndoas, amendoins, feijão, grão, lentilhas e tofu... ou seja, as proteínas vegetais e outro, carne, peixe e ovos, o das proteínas animais. As aves, ovos, sardinha e os frutos secos são excelentes fontes de ferro. Sendo as proteínas parte fundamental de uma dieta, sublinha-se a importância da escolha de proteínas saudáveis, ou seja, as que estão associadas a gorduras saudáveis (como o peixe), ou menor quantidade de gorduras saturadas (como o frango e o peru). O ovo, embora contendo níveis relativamente altos de colesterol, é uma boa fonte de proteínas.
Leite e derivados
Terceiro patamar da Pirâmide: leite e derivados. Este já corresponde ao patamar de alimentos a consumir com moderação, principalmente pela gordura saturada contida nestes alimentos. O leite é uma fonte preciosa de cálcio e também de proteínas, zinco, vitaminas A, B12 e D. O queijo, o iogurte, os vegetais de cor verde-escura são também importantes fontes de cálcio e, não sendo o leite afinal o alimento perfeito pelo seu teor em gorduras saturadas, terá que recorrer a truques para mesmo assim garantir uma ingestão equilibrada. Assim, se optar pelo leite magro ou pelo meio gordo, terá exatamente as mesmas proteínas e cálcio que o leite “inteiro”, mas menos gordura. Se num dia a grávida ingerir 2 copos de leite meio-gordo, 1 iogurte magro natural e 30 g de queijo flamengo, disponibilizará 1000 mg de cálcio ao seu organismo, o que supre as suas necessidades diárias deste mineral.

 

Calçado na Gravidez

O calçado é um item que merece toda atenção durante a gravidez. Além do quesito conforto, precisamos considerar a segurança dos modelos.
Usar um sapato inapropriado pode causar graves acidentes. Isso porque durante a gravidez a mulher está com um sobrepeso muito maior do que está acostumada, deixando-a mais lenta, com menos equilíbrio. 
Dado que, ao longo da gravidez, os pés, para além de terem a tendência para inchar, têm de suportar uma carga maior, convém seleccionar um calçado adequado, que deve ser especialmente largo, para que os pés não sejam comprimidos. Nos últimos meses, costuma ser necessário calçar sapatos um número acima do normal ou até um pouco maiores. Para além disso, convém que o calçado tenha saltos baixos, com cerca de 3 a 5 cm. Deve-se evitar os saltos altos, cuja utilização faz com que o corpo se incline para a frente, provocando um exagero das curvaturas adoptadas ao longo da gravidez, e os sapatos completamente planos, já que o peso do corpo recai totalmente nos calcanhares.

Em princípio, a selecção depende exclusivamente das preferências pessoais, porque ambos os métodos garantem uma correcta higiene. Todavia, durante as últimas semanas deve-se optar pelo duche, já que um banho de imersão proporciona a entrada de água contaminada no canal vaginal, o que pode proporcionar o rompimento da bolsa de águas a qualquer momento.
A gravidez é o período da vida em que a mulher fica mais frágil e sensível em todos os sentidos, tanto física quanto psicologicamente. São momentos em que ela realmente precisa se sentir amada, amparada, desejada, bonita e, acima de tudo, muito descansada e tranqüila.Agora, imagine só ficar com um sapato o dia inteiro te apertando o pé. Ninguém merece, não é mesmo? E na gravidez tudo fica diferente e eles precisam de cuidado especial. Além de escolher um modelo bonito, o calçado deve oferecer bem-estar e saúde. Durante toda a gestação, os calçados devem ser confortáveis,

adequados à estação e devem ter um salto discreto de dois a quatro centímetros, e base larga , explica a ginecologista e obstetra Alba Lúcia Ramos Zucco, especialista em reprodução humana.
Rasteirinhas e chinelos devem ser evitados. Não são apropriados. O salto é aconselhável até quatro centímetros, para melhorar a circulação venosa dos membros inferiores, e facilitar o caminhar , acrescenta a ginecologista.
Um calçado inapropriado pode causar vários problemas durante a gestação, mas não interfere no momento do parto, segundo a médica. Sem salto, ocorrem dor nas pernas e problemas nas circulações, nos de salto acima de cinco centímetros ou muito finos aumento do risco de entorces e quedas, que podem causar traumas tanto para a mãe quanto para o bebê , alerta.
Além disso, as futuras mamães também devem tomar outros cuidados avisa Lúcia. Tratar as unhas, usar de cremes hidratantes, cuidar de patologias (micoses), usar sapatos com as características descritos acima, e também meias elásticas de média compressão com bojos apropriados para a barriga, além de drenagem linfática manual ajudam bastante , enumera a médica.



Conclusão

Em suma chega-se então a conclusão que o período de gravidez é uma fase muito sensível para as mães, além de estar emocionalmente mais abaladas, o organismo também recebe doses extras de mudanças e novidades. Como tudo acontece ao mesmo tempo, a mãe se sente insegura e mal sabe lidar com tantos acontecimentos repentinos. Na verdade, um dos primeiros cuidados obrigatórios no período de gravidez é o cuidado com a higiene, pois a má higiene pode comprometer o desenvolvimento do bebê a partir do momento que ele está no útero da mamãe.




















Bibliografia

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