terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A ESTRUTURA ECONÓMICA E SOCIAL DEFORMADA

INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos sobre a estrutura económica e social deformada, em que começaremos por abordar a estrutura económica e social Uma estrutura é um conjunto de grupos de elementos interrelacionados entre si, estáveis e organizados, em que as mudanças num deles produzem modificações nos restantes. Nas ciências sociais, a totalidade dos elementos organizados não se reduz à soma das partes mas, pelo contrário, define-se pelas relações de interdependência e de solidariedade do conjunto dos elementos que a constituem.Embora relativamente estáveis, as estruturas não deixam de evoluir, tanto num como noutro sector concreto, quer por mutações bruscas quer por variações lentas e contínuas. Seria difícil estudar uma estrutura social se as relações entre os seus elementos mudassem continuamente, mas estável não significa imutável. É portanto conveniente analisar a dinâmica duma estrutura, isto é, a sua evolução num período longo.



Não é possível pensar o conceito de sociedade sem o conceito de estrutura social. A sociedade é uma totalidade composta de partes interdependentes.  A estrutura  é a forma como a sociedade se organiza, essa forma é objeto de estudo da sociologia.  Quando os indivíduos que compõem a sociedade se relacionam entre si,  eles engendram  as estruturas da sociedade. Essas, por sua vez, também determinam as  ações dos indivíduos. A partir disso, há duas formas de teoria social:  uma procura analisar as ações dos indivíduos, buscando entender como elas determinam  as  estruturas da sociedade.  Por essa perspectiva, o indivíduo é imanente à sociedade, pois a partir de suas ações ele produz a sociedade. O principal teórico representante desta teoria social é Max Weber. Por outro lado,  há aqueles que analisam a sociedade como algo constituído e procuram entender como suas estruturas determinam as ações dos indivíduos. Neste caso, a sociedade transcende o indivíduo, pois é independente dele.  Seu principal teórico é Émile Durkhein.  
Refletir sobre as estruturas sociais é procurar entender o significado e funcionamento da sociedade.   Não existe sociedade sem uma estrutura social. Esse fato é importante, pois explica as diferenças entre os sistemas sociais e os padrões de experiência e comportamentos humanos que constituem a vida social. Através da reflexão sobre as estruturas sociais é possível compreender como os homens se comportam socialmente.
A estrutura social revela o comportamento dos indivíduos. Em toda sociedade o conjunto de seus membros exercem papéis sociais. As ações sociais são mediadas por expectativas de comportamento. A expectativa em relação ao comportamento de um pai difere da expectativa em relação a um policial. O papel social de um padre é diferente do papel social de um político. Todos os membros de uma sociedade se e relacionam a partir de uma estrutura normativa. 
Existem várias características que  fazem parte da estrutura social. Uma das mais importantes são as relações de parentesco. Elas são partes intrínsecas de qualquer sociedade,  são partes das relações sociais. Toda sociedade tem um modelo de estrutura familiar. Cada sociedade possui um padrão de funcionamento da família, sendo importante instituição  social exercendo  grande função na estrutura social.
É importante frisar que as estruturas sociais podem se modificar. Essa mudança pode ser impulsionada a partir de uma mudanças nas normas, nas regras, no comportamento ou na base econômica e política de uma sociedade.  As transformações políticas e econômicas que surgiram na idade média foram responsáveis  por modificar as estruturas rurais,  criando novas estruturas, a sociedade industrial. 
No livro de Ítalo Calvino, “As cidades invisíveis”, o personagem Marco Polo relata ao imperador Khan a descrição da cidade de Ercília. O que é inusitado em sua descrição é o relato das estruturas da sociedade de Ercilia,  que são materializadas através de fios coloridos colocados sobre as casas.  É possível compreender essas estruturas a partir da observação direta, elas não aparecem apenas como  formas transcendentes, que surgem apenas da análise das relações sociais, políticas e econômicas dessa sociedade. O simples olhar dos fios nos desvela todas essas estruturas. Vejamos  essa descrição.  
        “Em Ercília, para estabelecer as ligações que orientam a vida da cidade, os habitantes estendem fios entre as arestas das casas, brancos ou pretos ou cinza ou pretos-e-brancos, de acordo com as relações de parentesco, troca, autoridade, representação. Quando os fios são tantos que não se pode mais atravessar, os habitantes vão embora: as casas são desmontadas; restam apenas os fios e os sustentáculos dos fios.
“Do costado de um morro, acampados com os móveis de casa, os prófugos de Ercília olham para o enredo de fios estendidos e os postes que se elevam na planície. Aquela continua a ser a cidade de Ercília, e eles não são nada.
“Reconstroem Ercília em outro lugar. Tecem com os fios uma figura semelhante, mas gostariam que fosse mais complicada e ao mesmo tempo mais regular do que a outra. Depois a abandonam e transferem-se juntamente com as casas para ainda mais longe.
“Deste modo, viajando-se no território de Ercília, depara-se com as ruínas de cidades abandonadas, sem as muralhas que não duram, sem os ossos dos mortos que rolam com o vento: teias de aranha de relações intricadas à procura de uma forma.”
Como podemos notar, toda a estrutura social de Ercilia pode ser compreendida apenas pelos fios.  Ali de forma simbólica está representado as relações sociais, as estrutura de poder, as relações de parentesco e  representação.   Os fios multicoloridos devem ter surgido como um modo simbólico para  organizar  a sociedade de Ercilia,  que cada vez mais tornava-se  complexa. Para se  reproduzir  a forma da cidade em outro local, foi necessários a seus habitantes criar essas estruturas com fios. Toda mudança quantitativa no aumento de seus habitantes ou na criação de novas relações exigia novas estruturas de fios. A estrutura social representada pelos fios refere-se  ao nível de racionalidade da sociedade de Ercilia. A racionalidade é  a relação calculada entre meios e fins.  A ação racional  com relação a fins baseia-se no fato de que o indivíduo orienta sua ação levando em conta os fins, os meios e as consequências implicadas nela. A racionalidade sendo ação calculada  está presente nas estruturas sociais demonstrando o nível de organização social daquela cidade.
A ESTRUTURA ECONÓMICA E SOCIAL
As estruturas têm um lado externo e um lado interno. O lado externo da estrutura chama-se a sua forma, que corresponde a uma determinada fase das forças produtivas; o lado interno, juntamente com os seus elementos e processos, constitui o conteúdo, num período e num espaço determinado. Com base nestas diferenças, podem distinguir-se duas espécies de variações das estruturas, de origem exógena e de origem endógena, segundo dependem de causas exteriores ou de interiores.
A estrutura económica engloba os elementos relativamente estáveis de um conjunto económico, num período e num espaço determinado e assenta na base de cada modo de produção e distribuição. Não é necessário, para que as estruturas económicas formem um todo, que cada unidade de produção e/ou consumo esteja integrada num único mercado ou subordinada às decisões dum poder central, de um poder de Estado.
As diferentes estruturas sociais andam de mãos dadas com os processos, as actividades e as relações económicas. As mudanças económicas não podem deixar de influir nas estruturas sociais. Por sua vez, a interferência humana tem consequências na manipulação dos acontecimentos naturais e sociais e na sua evolução, acarretando transformações na base económica.
Segundo Marx, o conjunto das relações de produção no seio das quais os agentes do processo de produção se encontram simultaneamente com a natureza e com eles próprios, e no seio dos quais eles produzem, constitui a sociedade considerada na sua estrutura económica.
A análise duma determinada estrutura económica tem de fornecer a explicação da realidade social, as características gerais, estáveis, determinantes dos fenómenos que se processam nessa realidade, num médio ou longo prazo. É indispensável que tal análise seja capaz de enunciar os processos de desenvolvimento que se verificam, libertos das circunstâncias particulares, superficiais ou fortuitas. As diferentes estruturas estão ligadas entre si porque agem constantemente umas sobre as outras, influenciam-se mutuamente, permitindo a existência duma certa compatibilidade e equilíbrio estrutural.
Uma ou mais estruturas quando confirmadas por normas definidas pelas instituições, pelo direito ou por uma teoria económica e política, assumem a forma de regime, ou seja, qualquer coisa de concreto, que representa ao mesmo tempo um fenómeno de organização e um fenómeno de funcionamento, que se misturam da maneira mais íntima.
Num outro sentido, a estrutura económica é o sistema de proporções, ligações e relações inerentes a uma entidade económica. Trata-se então de relações entre os vários sectores da economia, ou seja, dos espaços em que se desenvolve uma determinada actividade económica, especialmente os conhecidos por primário, secundário e terciário. O sector primário inclui as actividades através das quais os produtos são obtidos directamente da natureza: agricultura, silvicultura, pesca, extracção de minérios; o sector secundário engloba as actividades em que os produtos da natureza são transformados ou processados, isto é, indústria, transportes e construção; o sector terciário utiliza os conhecimentos, científicos, técnicos, administrativos e outros, e aplica-os essencialmente na prestação de serviços e na execução de transacções comerciais e financeiras.
A ESTRUTURA ECONÔMICA
O sistema econômico dos Países Baixos está baseado na iniciativa privada. O governo participa apenas de um pequeno número de empresas, uma participação que gradualmente está sendo reduzida. O governo se faz presente através de leis, de regulamentações e da administração do estado de bem-estar, desta forma afetando alguns aspectos da atividade econômica. A economia é caracterizada por um setor agrícola pequeno mas altamente eficiente, uma ampla base industrial e um largo setor de serviços.
Agrícola
O valor agregado bruto do total do agro-negócio dos Países Baixos em 2005 foi de 41,9 bilhões de euros, o que representa 9,4% do total nacional do valor agregado.
O setor agrícola emprega aproximadamente 5% da força de trabalho A economia holandesa tem uma forte orientação internacional e no setor agrícola não é diferente Em 2006, os Países Baixos exportaram produtos agrícolas com o valor aproximado de 54,2 bilhões de euros, o que equivale a 17% do valor total exportado naquele ano A maior parte foi exportada para os outros países membros da União Européia Os Países Baixos importaram produtos agrícolas no valor de 30,8 bilhões de euros, ou seja, 11% do valor total importado.
Os produtos agrícolas comercializados internacionalmente para e dos Países Baixos são diversos Plantas diversas e plantas ornamentais representam o maior volume da exportação agrícola Em 2006, o valor destas exportações totalizou 7,9 bilhões de euros, o que representa 15% do total do valor exportado de produtos agrícolas Outros produtos agrícolas importantes exportados são a carne, derivados de carne (5,9 bilhões de euros) e produtos lácteos (4,4 bilhões de euros).
Industria
A atividade industrial gera cerca 30% do PIB, salientando-se que muitas empresas hoje têm optado por terceirizar várias atividades de serviço que antes eram realizadas internamente. Produtos industriais participam com cerca de 60% do total das exportações, um dado que revela a forte orientação internacional do setor industrial neerlandês e sua capacidade de competir com sucesso no mercado mundial. Mais ou menos 25% da força de trabalho encontra o seu emprego neste setor. 
Como resultado do alto nível de especialização alcançado ao longo dos anos e da posição geográfica do país, há um domínio nas exportações industriais de produtos a granel de relativo valor. Porém, a produção e a exportação industrial representam praticamente todas as áreas da alta tecnologia como, por exemplo, as de produtos especializados de aço, automóveis, material de transporte, semicondutores, fibras de alta qualidade, produtos da biotecnologia e da eletrônica, equipamentos médicos, avançados bens de capital, computadores etc.
Nos Países Baixos dá-se muita atenção ao meio-ambiente. Não apenas o própriomeio-ambiente se beneficia com isso. Também foi incrementada a eficiência com que os recursos naturais são usados, ao mesmo tempo em que surgiram várias empresas especializadas em tecnologia e gerenciamento ambiental, que já alcançaram reputação internacional.
Os principais setores são as indústrias de processamento de alimentos e outras com base agrícola, as de produtos químicos, refinarias de petróleo, a indústria de processamento de metais e a de máquinas elétricas. As indústrias petrolíferas e químicas não apenas processam o óleo e o gás provenientes dos campos localizados no norte do país e na plataforma continental do Mar do Norte, mas também refinam, armazenam e transportam igualmente petróleo importado. Isto torna os Países Baixos um elo vital no fornecimento de energia na Europa Ocidental.
Tecnologia
Durante os séculos, os neerlandeses têm adquirido um profundo conhecimento e uma ampla experiência na construção de pontes, barragens, diques, navios, assim como na dragagem, na ampliação territorial e em outras atividades relacionadas com a água. Hoje, empresas holandesas atuam nesse campo no mundo inteiro. A rede neerlandesa de diques foi severamente posta à prova no início de 1995 quando fortes chuvas em toda a Europa causaram o aumento da quantidade de água nos rios a níveis nunca vistos. Embora um ou dois diques tivessem que ser reforçados, todos conseguiram resistir.
Os Países Baixos são a base para empresas multinacionais de peso em todos os setores já mencionados, enquanto, ao mesmo tempo, há uma variedade de empresas menores de tecnologia avançada. Há diversos vínculos entre todas estas indústrias, tanto vertical quanto horizontalmente Além disso, vários grupos de empresas, institutos tecnológicos e universidades estão envolvidos com pesquisa e desenvolvimento. Eles fornecem a base de um processo de constante inovação, indispensável para o empresariadoholandês, em vista do ambiente internacional aberto com que se defronta.
Serviços 
Comércio, transporte, serviços financeiros e outros serviços privados contribuem com mais de 60% para o PIB, e esta participação continua crescendo. Cerca de 20% do total das exportações fica por conta dos serviços, sendo que estes se referem basicamente a transportes. Uma ampla indústria financeira internacional estabeleceu-se em torno das atividades industriais, comerciais e de transportes holandesas, pelo mundo afora. Os três maiores bancos holandeses estão entre os 25 maiores bancos europeus, e possuem filiais em todos os centros financeiros do mundo O mesmo vale para o segmento de seguros, que é um legado da longa tradição holandesa em comércio exterior – e uma fonte de divisas para o país.
Com a extensão de redes modernas e confiáveis de telecomunicações e processamento de dados, os Países Baixos figuram entre os mais avançados nesta área. O país tem ocupado esta posição explorando ao máximo a sua localização estratégica na Europa.

A ESTRUTURA DO CAMPO
Para romper com o paradigma dominante, que se esforça para atingir o concreto pela combinação de duas abstrações – a teoria do equilíbrio geral e a teoria do agente racional –, é preciso, assumindo a historicidade constitutiva dos agentes e de seu espaço de ação numa visão racionalista ampliada, tentar construir uma definição realista da racionalidade econômica como encontro entre disposições socialmente constituídas (numa relação a um campo) e as estruturas, elas mesmas socialmente constituídas, deste campo. Os agentes criam o espaço, isto é, o campo econômico, que só existe pelos agentes que se encontram nele e que deformam o espaço na sua vizinhança, conferindo-lhe uma certa estrutura. Dito de outro modo, é na relação entre as diferentes “fontes de campo”, isto é, entre as diferentes empresas de produção, que se engendram o campo e as relações de força que o caracterizam



CONCLUSÃO
Em suma a Economia Social ou economia solidária constitui a esfera do chamado terceiro setor, sendo o primeiro setor, o setor público (Estado, Governo); sendo o segundo setor, o setor de empresas privadas.
Na esfera da Economia Social, estão o associativismo, o cooperativismo e o mutualismo, como formas de organização da atividade produtiva (Ongs- organizações autônomas; visam a melhoria da qualidade social; projetos sociais; organizações não governamentais).
Ao longo dos últimos 150 anos, a Economia Social vem ganhando expressão e seus objectivos passam necessariamente pela solidariedade e pelo desenvolvimento integrado da comunidade e do Homem. Nesta sequência de ideias, a Economia Social ou Terceiro Sector pode eventualmente substituir a acção do Estado ou ser um prolongamento deste na implementação de suas políticas sociais.




REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Comité Económico e Social Europeu (2007): A economía social na Uniao Europeia http://www.eesc.europa.eu/resources/docs/eesc-2007-11-pt.pdf
Comité Económico e Social Europeu (2012): A economía social na Uniao Europeia (español)
Barros, Carlos Pestana e José C. Gomes Santos (1997), As Instituições Não Lucrativas e a Acção Social em Portugal, Editora Vulgata, Lisboa.
Dias, Mário Caldeira (2005), Economia Social e o Estado Providência, Sociedade e Trabalho, 25, 39-51.
Ferreira, S. (2000), O Papel das Organizações do Terceiro Sector na Reforma das Políticas Públicas de Protecção Social. Uma Abordagem Teórico-Histórica (Dissertação de Mestrado), Coimbra, Faculdade de Economia (cap. 5.1.: 223-237).
Rosanvallon, Pierre (1981), A Crise do Estado Providência, Inquérito, Lisboa.
Serra, J. Almeida e outros (1989), Que Perspectivas para a Economia Social em Portugal?, Centro de Estudos de Economia Pública e Social, Lisboa.
Costa, Fernando Ferreira da (1986), As Cooperativas e a Economia Social, Livros Horizonte, Lisboa.


A higiene na gravidez






Introdução

No presente trabalho abordaremos sobre a higiene na gravidez que merece uma especial atenção por parte da grávida, porque com as alterações hormonais, a vagina torna-se mais ácida, aumentando o risco de infecções como a candidíase vaginal que pode levar a parto prematuro.
Por isso, a higiene íntima na gravidez deve ser feita 1 vez por dia, todos os dias, com água e produtos de higiene íntima próprios para grávida, neutros e hipoalergênicos. É recomendado o uso de sabonetes líquidos em vez de sabões ou sabonetes em barra, que devem ser evitados.
É muito importante que a grávida fique atenta a alguns sinais que possam indicar infecção vaginal, como corrimento, odor, coceira ou ardência. Se eles estiverem presentes, a grávida deve ir ao obstetra para avaliação e indicação do tratamento adequado.
















A higiene na gravidez

Todas as pessoas, e as grávidas em particular, devem ter atenção especial à sua higiene. Cuide de si com carinho!
É importante tomar duche com regularidade. A seguir ao banho pode aplicar creme hidratante (ou óleo de amêndoas doces) no corpo, especialmente na zona abdominal.
Durante a gravidez, as alterações hormonais observadas no organismo da mulher podem ocasionar o aparecimento ou o agravamento de problemas orais, em especial a inflamação das gengivas. Por isso, é frequentes que as gengivas possam doer ou sangrar durante a escovagem. Neste período a cavidade oral necessita de cuidados especiais e os hábitos de higiene também devem ser reforçados.

O corpo da mulher é mais delicado que dos homens em muita coisa, ainda mais quando o assunto é higiene íntima. Então, durante a gestação, a situação pode ficar ainda mais complicada. 
Na verdade, a higiene deve se manter sem muitas mudanças, principalmente nos primeiros meses, quando ainda não há a barriga que pode atrapalhar o processo. Entretanto, é preciso levar em consideração algumas mudanças que acontecem naturalmente durante a gravidez, como por exemplo, o aumento na quantidade de pelos, da produção das glândulas sebáceas, e da quantidade de secreção vaginal. 
No caso da higiene com a ducha, ela é totalmente contraindicada na gestação e fora dela, pois facilita a ascensão de microrganismos do meio externo para dentro da vagina e até para dentro do útero. Isso pode causar desde corrimentos até infecções mais graves, podendo aumentar o risco de trabalho de parto prematuro e rotura da bolsa. 
A gestação é uma época em que a resistência do organismo é mais baixa para proteger o bebê, o que acaba facilitando infecções oportunistas. Portanto, a melhor maneira de evitar infecções é uma boa higiene. Seguem algumas dicas para esse processo: 
  • Para a lavagem da região genital, prefira um sabonete neutro, não colorido, pouco perfumado. Usar uma vez ao dia no banho é suficiente
  • Lavar a região anal após as evacuações ao invés de utilizar só papel higiênico. O papel higiênico deve ser sempre branco e sem perfume
  • Evitar uso de produtos que possam provocar irritação da região intima, como absorventes diários, desodorantes, lencinhos umedecidos e duchas vaginais
  • Em relação às roupas íntimas: preferir calcinhas de algodão próprias para grávidas, que não apertam a barriga
  • Optar pelo uso de saias ou calças largas que não abafam a região. Roupas de tecidos sintéticos devem ser evitadas
  • Depilação só na marca do biquíni e também aparar com tesoura o excesso, já que os pelos também são uma barreira de proteção natural. O ideal é pedir ajuda de outra pessoa quando a barriga crescer
  • Evitar ficar com biquínis e maiôs molhados por muito tempo
  • Lavar as mãos antes e após ir ao banheiro para urinar e evacuar. E sempre que chegar em casa, antes das refeições, etc
  • Manter unhas curtas e lixadas e de preferência ter o seu próprio kit de manicure, com lixas, lixas polidoras e alicates, evitando adquirir micoses e outras doenças mais graves como hepatites.
A higiene deve ser extremamente rigorosa e todos os detalhes devem ser levados a sério, principalmente cuidados com unhas, cutículas e dentes.
Especialmente durante a gravidez, as alterações hormonais alteram as atividades das glândulas sudoríparas e sebáceas, potencializando-as, com isso há uma produção maior de secreção e suor. Caso essa mistura se acumule na pele, pode gerar irritações ou infecções, o que é um perigo para a mulher grávida, afinal, grávidas têm restrições a muitos medicamentos.
A higiene bucal também é muito importante, pois grávidas que enfrentam problemas gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros ou que esteja abaixo do peso normal, o que acarreta outros males, como desnutrição, por exemplo.
A área em que o cuidado deve ser maior é a área íntima, inclusive, a grávida deve evitar banhos de imersão, como usar banheiras, por exemplo. Os banhos de imersão abrem portas para as infecções vaginais, o que pode comprometer a saúde da mamãe e do bebê. Grávidas são muito sensíveis, por isso devem preservar o PH da região íntima, fazendo a higiene com produtos específicos e que contenham os componentes necessários para não agredi-las.
Esse é um dos momentos mais relaxantes do dia, por isso deve ser aproveitado como tal, porém as gestantes devem estar atentas a alguns cuidados básicos.

A temperatura da água
·         A água deve      estar sempre morna, nunca quente ou fria. Pois grávidas sofrem com      inchaços dos vasos sanguíneos e as temperaturas elevadas, tanto as      quentes, quantos as frias, podem desencadear a reação “dilatação ou      contração” dos vasos.

Produtos usados
·         Opte por      sabonetes neutros e produtos que não contenham fragrâncias fortes e/ou      corantes, estes compostos podem desencadear alergias. Evite produtos que      contenham alto potencial de irritabilidade.
Esperar um bebê é gerar, dia após dia, uma nova vida dentro de você, por isso esteja atenta aos cuidados básicos com quem mais merece.

Como fazer a higiene íntima na gravidez corretamente

Para fazer a higiene íntima na gravidez a gestante deve lavar a região íntima de frente para trás, pois com o movimento contrário pode haver transporte de bactérias do ânus para a vagina.
Para cuidar da higiene íntima na gravidez, a grávida deve ter certos cuidados como:
  • Lavar a região íntima com um sabonete líquido neutro, hipoalergênico, sem perfumes ou desodorantes;
  • Evitar o uso de produtos irritantes da região íntima como duchas vaginais, absorventes diários, desodorantes ou lenços umedecidos;
  • Usar papel higiênico branco, sem perfumes;
  • Lavar as mãos antes e após ir ao banheiro;
  • Usar calcinhas de algodão próprias para grávidas e roupas largas;
  • Não realizar a depilação total da região íntima, fazendo-a só pela linha do biquíni;
  • Evitar ficar com o biquíni molhado por muito tempo.
Estes cuidados devem ser diários e mantidos durante toda a gravidez.

Produtos de higiene íntima na gravidez

Alguns exemplos de produtos de higiene na gravidez são:
  • Sabonetes líquidos íntimos da Dermacyd
  • Sabonete íntimo líquido para gestante da Lucretin
  • Sabonetes líquidos íntimos da Nívea
Estes produtos devem ser só usado pela grávida e a tampa deve ser sempre bem fechada depois de cada uso.

Vestuário

O vestuário da mulher grávida deve adaptar-se às alterações manifestadas pelo seu corpo, sobretudo em relação às formas dos seios, abdómen e ancas, Embora a roupa utilizada tenha que, em termos gerais, ser cómoda, a mulher grávida não tem de abdicar da elegância, nem tem de recorrer necessariamente a roupas compradas em lojas especializadas, bastando ter em conta alguns pontos básicos para prevenir complicações, respeitando sempre as preferências pessoais,
De facto, apenas precisa adaptar ou alterar o vestuário a partir do momento em que as suas roupas habituais começam a ficar apertadas, normalmente a partir do segundo trimestre, As roupas devem ser sempre folgadas, de modo a que não comprimam as partes do corpo que aumentem de volume e permitam uma correcta transpiração e uma total liberdade de movimentos, devendo ser particularmente largas no abdómen e nos seios. Actualmente, confeccionam-se vestidos, saias e calças extensíveis na cintura que podem ser utilizadas durante quase toda a gravidez, embora qualquer recurso seja bom desde que nenhuma das roupas fique apertada. Por outro lado, é muito importante que a roupa se adapte às exigências de cada estação do ano, pois durante o Verão convém utilizar roupas ligeiras e, no Inverno, é preferível utilizar várias peças de roupa não muito apertadas do que uma muito grossa.
A mulher grávida deve efectuar uma rigorosa higiene regular do corpo, especialmente porque ao longo desta época as alterações hormonais e metabólicas aumentam a actividade das glândulas sudoríparas e sebáceas. Caso as secreções se acumulem na pele, o mais provável é evidenciarem-se irritações e infecções cutâneas.
De facto, convém que a mulher grávida lave diariamente todo o corpo com água e sabonete, nomeadamente os seios, os genitais externos e a região anal, sempre com uma abundante passagem por água, de modo a eliminar os restos do sabonete. Convém que a mulher grávida utilize um sabonete neutro e evite os produtos constituídos por corantes e perfumes, na medida em que, por vezes, podem desencadear reacções alérgicas. Para além disso, deve utilizar água morna, independentemente da época do ano, com vista a evitar as bruscas alterações da dilatação/contracção dos vasos sanguíneos, já que a água fria provoca uma brusca contracção dos vasos periféricos, enquanto que a água quente provoca uma dilatação exagerada, sendo preferível evitar ambos os efeitos.

Cuidados com o cabelo

A mulher grávida deve igualmente lavar o cabelo com frequência, sobretudo se for oleoso, pois embora as hormonas da gravidez melhorem os cabelos secos e com pontas abertas, são problemáticas para os oleosos. Para além disso, deve utilizar sempre um champô suave, embora adaptado ao tipo de cabelo, independentemente de ser seco ou oleoso, e evitar secá-lo com uma fonte de calor excessiva ou muito próxima. Alguns médicos não aconselham descolorações, tintas e permanentes ao longo da gravidez, de modo a evitar possíveis reacções alérgicas.

Cuidados com a pele

Como a pele da mulher grávida é muito sensível, convém que esta evite a aplicação de produtos químicos potencialmente irritantes e, sobretudo se tiver a pele seca, tónicos à base de álcool. Os produtos de maquilhagem devem ser hipoalergénicos e não perfumados, enquanto que os de desmaquilhagem devem ser suaves e não adstringentes. Existem alguns produtos especiais utilizados para vários fins, tais como cremes hidratantes que aumentam a elasticidade da pele e previnem o aparecimento de estrias e cosméticos que dissimulam eventuais alterações da pigmentação cutânea, como as típicas manchas escuras que, por vezes, surgem no rosto. Dado que, antes de utilizar estes produtos, a mulher grávida deve assegurar-se de que os mesmos não têm efeitos secundários adversos, convém consultar um médico.

Roupa interior

Convém que tanto as cuecas como os soutiens sejam de tecidos naturais, como algodão ou linho, de modo a facilitar a transpiração e a prevenir as irritações. Convém que toda a mulher grávida utilize soutien, mesmo que não o faça habitualmente, devendo utilizá-lo também durante a noite - caso contrário, os seios, em pleno crescimento, não contam com um bom suporte, tendo a tendência para perderem firmeza, o que favorece a formação de estrias. O soutien deve ser amplo, com copas profundas que aguentem bem os seios sem os comprimir, devendo-se recorrer a soutiens especiais para grávidas, caso contrário é preciso alterar de forma significativa a medida dos mesmos ao longo da gravidez, Para além disso, é muito importante que as alças sejam largas, para que não pressionem os ombros devido ao peso de seios mais volumosos.
Em relação à cueca, não deve comprimir a cintura nem a virilha, para não dificultar a circulação dos membros inferiores, De facto, como não se deve utilizar qualquer elemento que comprima os membros inferiores, as meias justas pelo joelho ou coxas e, como é óbvio, as ligas estão totalmente contra-indicadas. O mais adequado é utilizar meias de descanso ou meias especiais para grávidas, que proporcionem uma compressão progressiva dos pés às coxas, ou meias de descanso com cintura ajustável.

Alimentação na gravidez

Quando uma mulher está grávida, as suas necessidades nutricionais estão alteradas. Tanto para si como para o seu bebé é importante adaptar a sua alimentação. Como deve gerir o aumento de peso? Como consegue satisfazer as suas necessidades nutricionais? Quais os alimentos que deve evitar? Para assegurar que tem uma alimentação saudável e adequada ao longo da gravidez, os nossos especialistas em nutrição prepararam um conjunto de recomendações e conselhos práticos especialmente a pensar em si.
Era quase inevitável abordar este tema referindo o velho cliché de que na gravidez não é de todo necessário “comer por dois”. Substituindo este por um outro – “dividir para reinar” – ficamos muito próximos do que é a chave para uma alimentação correta na gravidez, a dieta polifracionada, faltando apenas a escolha sábia de alimentos, de forma a garantir o aporte de nutrientes adequado à grávida e por consequência ao feto. Assim, há conceitos base que têm de estar presentes quando a grávida planifica as suas refeições.
Em primeiro lugar o que referimos como dieta polifracionada. A grávida deve ingerir entre seis a sete refeições por dia, reduzindo a importância das refeições ditas principais. É o tal “dividir para reinar”. A divisão é fácil de perceber. Entre as várias desvantagens de um aumento disparatado do peso, a estética é, na verdade, a de menor importância.
O segundo conceito base, é diversificar a alimentação. Mesmo que não perceba coisa nenhuma de nutrição, quanto mais diversificar mais probabilidades a grávida tem de “acertar” em nutrientes necessários ou mesmo fundamentais para si e para o saudável desenvolvimento do seu bebé. É uma questão de estatística, não falha!

Garantir uma boa hidratação

O quarto e último conceito base, mas de todo não menos importante, será garantir uma boa hidratação, ou seja, ingerir líquidos em quantidade significativa. Esta medida simples tenderá a ajudar a controlar uma série de parâmetros, que vão desde a óbvia ação sobre os rins, forçando-os a funcionar e dessa forma a eliminar também líquidos que de outra forma acumularia, até à contribuição para um trânsito intestinal regular e mesmo ao controlo das contrações antes do tempo... Um músculo bem hidratado é um músculo relaxado, e o útero é maioritariamente composto por músculo; desta forma, uma primeira medida para controlar um aumento da atividade contráctil é a hidratação forçada.
Assentes estes princípios, a grávida deve ainda analisar os grupos alimentares de forma a decidir o que ingerir e em que proporções. Insisto, no entanto, que se seguir o conceito de que o prato deverá estar colorido, para ter representadas várias cores no seu prato será impossível enchê-lo, por exemplo, de batatas fritas... e só este conceito permitir-lhe-á proteger-se dos desvarios tradicionalmente associados aos “desejos” da grávida.
Cereais na sua forma integral
Os cereais integrais não só são ricos em ácido fólico, como fornecem fibras facilitadoras do trânsito intestinal e são ainda a melhor fonte de hidratos de carbono essenciais para o fornecimento de energia para o nosso organismo. Basta referir que as células do sistema nervoso central só utilizam como fonte de energia os hidratos de carbono; energias alternativas é coisa que desconhecem! O facto de serem integrais torna mais lenta a sua digestão prevenindo as oscilações da glicemia e deixando a grávida saciada por mais tempo. Não será necessário o fundamentalismo de ingerir cereais apenas na sua forma integral, mas é perfeitamente exequível substituir metade da ração diária de cereais comuns por integrais, como por exemplo trocar uns cereais matinais cheios de chocolate e açúcares de absorção.

Gorduras saudáveis

Falamos de gorduras saudáveis e franzimos o sobrolho. Associar as palavras gordura e saudável parece um contrassenso. E que tal abolir gorduras? Nada disso. Até estas são necessárias, nomeadamente para a absorção de um grupo de vitaminas, chamadas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K). Opta-se assim pelas gorduras monoinsaturadas como o azeite e as polinsaturadas provenientes de óleos vegetais (milho, girassol, soja e amendoim) e do peixe, que são benéficas para o equilíbrio entre o chamado colesterol “bom” e o “mau”, desde que consumidas com moderação. Outras fontes de gorduras insaturadas são as nozes, abacate e peixes gordos como o salmão, sardinha, cavala e atum. Entre os ácidos gordos fornecidos por estes alimentos encontram-se os ómega 3, importantes para a formação do cérebro, nervos, retina e restantes órgãos sensoriais e ainda com um papel importante na memória e concentração.

Legumes e fruta

Os legumes e fruta são uma fonte diversificada de fibras, vitaminas e sais minerais, mas também de açúcar (frutose). Moderação na sua ingestão é o segredo para o equilíbrio, não devendo ser ultrapassadas as duas (no máximo três) peças de fruta por dia, o que se torna difícil conseguir de algumas grávidas, entusiasmadas pela ação preventiva de várias doenças. A laranja, os morangos e os legumes são fonte significativa de ácido fólico.
Proteínas
No patamar seguinte da pirâmide alimentar encontramos dois grupos de alimentos: um, das castanhas, nozes, amêndoas, amendoins, feijão, grão, lentilhas e tofu... ou seja, as proteínas vegetais e outro, carne, peixe e ovos, o das proteínas animais. As aves, ovos, sardinha e os frutos secos são excelentes fontes de ferro. Sendo as proteínas parte fundamental de uma dieta, sublinha-se a importância da escolha de proteínas saudáveis, ou seja, as que estão associadas a gorduras saudáveis (como o peixe), ou menor quantidade de gorduras saturadas (como o frango e o peru). O ovo, embora contendo níveis relativamente altos de colesterol, é uma boa fonte de proteínas.
Leite e derivados
Terceiro patamar da Pirâmide: leite e derivados. Este já corresponde ao patamar de alimentos a consumir com moderação, principalmente pela gordura saturada contida nestes alimentos. O leite é uma fonte preciosa de cálcio e também de proteínas, zinco, vitaminas A, B12 e D. O queijo, o iogurte, os vegetais de cor verde-escura são também importantes fontes de cálcio e, não sendo o leite afinal o alimento perfeito pelo seu teor em gorduras saturadas, terá que recorrer a truques para mesmo assim garantir uma ingestão equilibrada. Assim, se optar pelo leite magro ou pelo meio gordo, terá exatamente as mesmas proteínas e cálcio que o leite “inteiro”, mas menos gordura. Se num dia a grávida ingerir 2 copos de leite meio-gordo, 1 iogurte magro natural e 30 g de queijo flamengo, disponibilizará 1000 mg de cálcio ao seu organismo, o que supre as suas necessidades diárias deste mineral.

 

Calçado na Gravidez

O calçado é um item que merece toda atenção durante a gravidez. Além do quesito conforto, precisamos considerar a segurança dos modelos.
Usar um sapato inapropriado pode causar graves acidentes. Isso porque durante a gravidez a mulher está com um sobrepeso muito maior do que está acostumada, deixando-a mais lenta, com menos equilíbrio. 
Dado que, ao longo da gravidez, os pés, para além de terem a tendência para inchar, têm de suportar uma carga maior, convém seleccionar um calçado adequado, que deve ser especialmente largo, para que os pés não sejam comprimidos. Nos últimos meses, costuma ser necessário calçar sapatos um número acima do normal ou até um pouco maiores. Para além disso, convém que o calçado tenha saltos baixos, com cerca de 3 a 5 cm. Deve-se evitar os saltos altos, cuja utilização faz com que o corpo se incline para a frente, provocando um exagero das curvaturas adoptadas ao longo da gravidez, e os sapatos completamente planos, já que o peso do corpo recai totalmente nos calcanhares.

Em princípio, a selecção depende exclusivamente das preferências pessoais, porque ambos os métodos garantem uma correcta higiene. Todavia, durante as últimas semanas deve-se optar pelo duche, já que um banho de imersão proporciona a entrada de água contaminada no canal vaginal, o que pode proporcionar o rompimento da bolsa de águas a qualquer momento.
A gravidez é o período da vida em que a mulher fica mais frágil e sensível em todos os sentidos, tanto física quanto psicologicamente. São momentos em que ela realmente precisa se sentir amada, amparada, desejada, bonita e, acima de tudo, muito descansada e tranqüila.Agora, imagine só ficar com um sapato o dia inteiro te apertando o pé. Ninguém merece, não é mesmo? E na gravidez tudo fica diferente e eles precisam de cuidado especial. Além de escolher um modelo bonito, o calçado deve oferecer bem-estar e saúde. Durante toda a gestação, os calçados devem ser confortáveis,

adequados à estação e devem ter um salto discreto de dois a quatro centímetros, e base larga , explica a ginecologista e obstetra Alba Lúcia Ramos Zucco, especialista em reprodução humana.
Rasteirinhas e chinelos devem ser evitados. Não são apropriados. O salto é aconselhável até quatro centímetros, para melhorar a circulação venosa dos membros inferiores, e facilitar o caminhar , acrescenta a ginecologista.
Um calçado inapropriado pode causar vários problemas durante a gestação, mas não interfere no momento do parto, segundo a médica. Sem salto, ocorrem dor nas pernas e problemas nas circulações, nos de salto acima de cinco centímetros ou muito finos aumento do risco de entorces e quedas, que podem causar traumas tanto para a mãe quanto para o bebê , alerta.
Além disso, as futuras mamães também devem tomar outros cuidados avisa Lúcia. Tratar as unhas, usar de cremes hidratantes, cuidar de patologias (micoses), usar sapatos com as características descritos acima, e também meias elásticas de média compressão com bojos apropriados para a barriga, além de drenagem linfática manual ajudam bastante , enumera a médica.



Conclusão

Em suma chega-se então a conclusão que o período de gravidez é uma fase muito sensível para as mães, além de estar emocionalmente mais abaladas, o organismo também recebe doses extras de mudanças e novidades. Como tudo acontece ao mesmo tempo, a mãe se sente insegura e mal sabe lidar com tantos acontecimentos repentinos. Na verdade, um dos primeiros cuidados obrigatórios no período de gravidez é o cuidado com a higiene, pois a má higiene pode comprometer o desenvolvimento do bebê a partir do momento que ele está no útero da mamãe.




















Bibliografia

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